terça-feira, 16 de novembro de 2010

quem sabe se chegaremos ao luminoso branco dos olhos, pelo lume da boca?... foi há tanto tempo que escondi a breve melancolia e o medo de te perder. a noite levantou-se na tua ausência, na paisagem do silêncio... quem sabe se chegaremos, os dois, no delicado espelho da manhã?... depois, calados, sepultamos o fundo do olhar da noite, que nunca ousámos ser... afonso homem

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