quarta-feira, 28 de julho de 2010

o duelo do Artista

" como um fim de dia de Outono é penetrante. tão penetrante que chega a tornar-se doloroso, pois há nele certas emoções deliciosas cujo indefinido não exclui a intensidade; e não há ponta mais acerada que a do Infinito.
uma pequena vela que estremece no horizonte, e que pela sua pequenez e pelo seu isolamento imita a minha irremediável existência, a melodia monótona do marulhar das ondas, todas estas coisas pensam através de mim, ou eu através delas ( pois na grandeza do sonho, o eu perde-se depressa); o estudo da beleza é um duelo em que o artista grita de pavor antes de ser vencido."
charles baudelaire

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