o silêncio
não se quebra em mim...
alimenta-se,
faminto,
das veias desnorteadas no meu compassado corpo
fora desse mesmo sangue...
é, pela vertigem do meu sopro,
é, pela margem da minha seiva,
que se deita menino...
a dimensão das minhas palavras,
é um escombro onde o que sinto se habita,
e o que digo se morre nas vertentes de um precipício.
eis o que sou...
resíduo...
e a morte que mais amo,
é aquela que não existe,
pois só ela, despida,
mora na minha imaginação...
assim, como tu!!!...
afonso homem
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