" por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém
e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentado à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão"
AL BERTO
1 comentário:
Olá,HugoM
Obrigado pelo teu "Estímulo"!
É de meu agrado o teu gosto por Al Berto. É o poeta de meu afecto...
Adorei o teu lápis,a grafite, o carvão, são os materiais de expressão de minha afeição...
Espero que voltes.
Um abraço :)
Jade
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